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Universidade Positivo EAD
A mentalidade determina os resultados de sua vida
Você já deve ter notado que algumas pessoas têm mais facilidade de aprendizado, conseguem desenvolver habilidades, passar por desafios e incorporar hábitos mais rápido que outras, certo? Isso acontece, provavelmente, porque elas possuem um mindset favorável para esses comportamentos.
A força do pensamento não é só uma forma de expressão, tem força mesmo, é algo que comanda todos os aspectos da vida do indivíduo. A maneira de pensar determina os sentimentos e comportamentos.
A psicóloga Carol Dweck, professora e pesquisadora da Universidade de Stanford, desenvolveu uma pesquisa sobre o mindset, ou seja, a mentalidade ou a programação mental de cada um, e publicou no livro “Mindset: A psicologia do sucesso”, recentemente lançado no Brasil. A autora explica que existem dois tipos de mindset: o fixo e o de crescimento.
Mindset fixo: pessoas que se enquadram nas características do mindset fixo acreditam que suas habilidades e características são inatas e constantes. Acreditam, por exemplo, que possuem um certo nível de inteligência, de moral e de personalidade, que define o que elas são ou não capazes de fazer. Qualquer dificuldade aparente leva ao pensamento que elas não conseguirão realizar, pois não têm capacidade para tanto.
Mindset de crescimento: pessoas com esse perfil veem suas qualidades como habilidades que podem ser desenvolvidas com dedicação e esforço. Percebem que, embora possam diferir umas das outras de muitas maneiras — em seus talentos e aptidões iniciais, interesses ou temperamentos —, cada um é capaz de se modificar e se desenvolver por meio do esforço e da experiência.
Em um dos trechos do livro, Dweck relata: “Minhas pesquisas ao longo de 20 anos demonstraram que a opinião que você adota a respeito de si mesmo afeta profundamente a maneira pela qual leva sua vida. Ela pode decidir se você se tornará a pessoa que deseja ser e se realizará o que é importante para você”.
Pessoas que apresentam pensamentos do mindset fixo não são necessariamente menos inteligentes, mas geralmente têm tendência a evitar correr riscos, acomodam-se em cargos profissionais e não procuram saber novas informações, aprender coisas novas ou promover as mudanças. Elas costumam ter falas como “sempre fui assim, não sei ser de outra forma”, “vou continuar fazendo desse jeito, porque é a maneira que estou acostumada” e “costuma dar certo do jeito que faço, por que mudar? ”.
Já a pessoa que apresenta o mindset do crescimento é voltada para o desenvolvimento de habilidades, de soluções para problemas, de conseguir ver os fracassos como oportunidades de aprendizado. É mais fácil ouvir de quem tem esse tipo de pensamento frases como “com as experiências eu aprendo, e assim eu cresço”, “não sei sobre esse assunto, mas vou aprender” e “quero desenvolver esse aspecto da minha vida, vou correr atrás”.
Carol Dweck afirma no livro: “Existe escolha. Os mindsets nada mais são do que crenças. São crenças poderosas, mas são apenas algo que está em sua mente, e você pode mudar sua mente. Pense aonde gostaria de ir e qual mindset pode levá-lo até lá. ”
Portanto é possível modificar o mindset. Todas as pessoas em diversas situações apresentam o mindset fixo, mas se ele está prevalecendo, é importante tentar substituí-lo pelos pensamentos do mindset de crescimento e assim a motivação e confiança serão desenvolvidas, além de mais experiência, aprendizado e, óbvio, o tão desejado crescimento.
Afinal, difícil encontrar alguém que não quer crescer, não é mesmo? Desenvolver-se, fazer a diferença e evoluir. Difícil uma pessoa não almejar essas coisas, e, com esforço, qualquer um consegue. É possível mudar o nível de inteligência, motivação, dedicação e, com isso, ter resultados mais positivos.
Há duas mentalidades; aquela que você escolher fará toda a diferença.
Postado por Betina Dias Ferreira
Tags: crescimento, desenvolvimento, habilidades, potencial, profissionais, qualidades